quarta-feira, 15 de junho de 2022

Que coincidência

 Olá! Tem tanto tempo que não escrevo aqui que até pensei que o último post, de 2016, seria o fim desse diário ambulante. Assim seria, se não fosse o dia de hoje (são 00:24 do dia 16 de junho de 2022). Isso porque por qualquer aleatoriedade  da vida, eu me lembrei de você, querido bloguinho, e ao tentar identificar qual foi a última postagem que aqui havia feito, eu tive a feliz surpresa de ter sido em 15 de junho de 2016. Ainda não entendeu? hahaha há exatos 6 anos. E tem mais! Foi em uma quarta-feira também. Eu estou em Valença. Está frio. E óbvio é um período pré São João. As coincidências  não param por aí, isso porque parece que dei play nesse post de 2016 no ano de 2022 e estou em um momento de vida muito similar ao que descrevi naquele momento. Esse, assim como aquele, é um momento de dúvida. Mas muita dúvida mesmo. 

No tempo que não escrevi aqui, muita coisa me aconteceu e pra  atualizar sobre o ocorrido, vamos pelo começo: não, eu não entrei em um emprego na área. E sim, consegui não só uma mas duas oportunidades de emprego, além de um estágio. Em 2017 eu atuei como estagiário da Coordenação de Relações Internacionais na UFS. (Isso foi o mais próximo que cheguei da minha área)Conheci duas pessoas legais: Eliany e Nel. Eliany troca algumas figurinhas até hoje comigo no insta, já a Nel, eu perdi o contato. Foi Eliany que me ajudou com meu primeiro emprego em uma empresa de Aracaju, isso lá em 2018, pra ser mais preciso em abril deste ano. Fiquei lá por 11 meses, sai sem saudades do ambiente por ser muito toxico, mas ganhei muitas pessoas bacanas. @eli@davi@jere@rangel e só.

Em 2019 entrei em outra empresa, pq não me sentia tão respeitado na última, e essa foi muito legal desde o primeiro momento. Depois de um longo processo seletivo, passei. Melhor notícia. Estava muito empolgado e excitado com a novidade. Tive muito respeito a esta empresa por grande parte do tempo que nela fiquei. Mas os principais anos fora: 2019 e 2020. Eu me desenvolvi muito. Peguei um pique mais corporativo, sabe? E me desafiei demais. O tempo inteiro. Entendendo inclusive  que meu melhor talvez não fosse o melhor pra eles. Em 2020, em março, eu ganhei uma outra função e me vi muito feliz, afinal era uma promoção. Mas de início as coisas não deram muito certo porque a pandemia veio e a gente precisou entender como estabelecer o que convencionou-se chamar de “novo normal”. Por conta disso em Maio, fui convidado a retornar a função anterior. Ainda resiliente decidi ficar, mesmo entendendo que a outra função, que agora é atual, já não me cabia. E permaneci por 3 meses. Duros 3 meses. Retornei a atual-nova função- que era velha hahaha e não consegui pegar as coisas com tanta velocidade. Ali tive os primeiros sinais de questionamento. Entre setembro de 2020 e janeiro de 2021 (mudei para Recife em janeiro) vivi um caos e me sabotei demais mas fui muito bem amparado por um time de excelência de verdade e uma liderança fora da curva. Essa estrutura segurou as minhas pontas por muito tempo (É que eu tenho meu próprio tempo de assimilar as coisas. É meu)  Só que depois que essa estrutura foi se ruindo, parece que me vi cada vez menos motivado. Mantive bons rendimento no trabalho de fevereiro à Agosto de 2021. Em outubro de 2021 minha mãe sofreu um AVC. Acho que esse foi um dos maiores sustos da minha vida até então e isso mexeu muito comigo emocionalmente, que já não tava bem emocionalmente (me questionando sobre a verdade de fazer o que fazia) desde setembro e isso  comprometeu o meu resultado. Até dezembro ladeira abaixo. Janeiro entrei de férias. Fevereiro e Março resultado ruim. Houve mudança de liderança. Resultado continuou ruim. Abril, demissão. Ainda nem parei pra entender o quanto isso me abalou e quer saber? Nem quero por hora, mas talvez semana que vem tenha que lidar na raça com isso porque vou voltar para Recife pra pegar as minhas coisas. Sai de lá correndo pra buscar abrigo em Aracaju desde o dia que fui demitido e nunca mais voltei. 

Nesse momento me encontro perdido sobre o futuro. As questões são bem mais profundas agora: quero o corporativismo ainda? Ou devo viver uma vida nômade? A questão nesse momento pra mim não é mais sobre trabalhar ou não. Na área ou não. É sobre bancar quem eu sou de verdade ou segurar a onda com alguma concessões por alguns anos. Eu criei até um Instagram, lá  prometo dá dicas sobre viagens (e acredite gerar conteúdo da um trabalho do cão).  Acho que esse foi um dos passos mais próximos em relação a pessoa que sou. Me sonho é poder fazer disso uma profissão. Imagine que massa! E transformar esse insta de exatos 370 seguidores hoje no meu trabalho. Mas as vezes acho que é sonhar demais. (Mas o que tem demais nisso?). Além disso farei uma viagem de 30 dias para 5 países na América do Sul, começando pelo Uruguai, passando por Argentina, Chile, Bolívia e findando no Peru. Será a primeira internacional da minha vida. Ainda nem parei, ainda que estando tão ocioso, pra criar grandes expectativas nela. 

Pra finalizar, porque os dedos doem, já que digito tudo aqui pelo celular (caramba, já são 01:02h) eu não entendi muito bem qual foi a mensagem que o universo quis me mandar me fazendo vim aqui hoje. Mas seja qual for, estou de peito aberto ao que vier. E agradeço a força universal que me fez vim até  aqui e lembrar de mim por mim. Esse exercício é uma delícia. Bom, até daqui a dois dias, a uma semana, a um ano, dois, três, quatro, cinco, dez anos (se ainda existir blogger). Agora vou descansar, ou pelo menos tentar, já que dormi a tarde inteira e estou com uma tosse chatinha. Beijo

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